Artigo de Opinião – Adriano Loureiro: Boa perspectiva para o esporte de rendimento
A lei federal Agnelo Piva (2001) determina que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país sejam repassadas para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Só para se ter uma ideia, neste último ciclo Olímpico (Rio-Tóquio) foram arrecadados quase 1 bilhão de real. Uma outra lei federal (2004), a bolsa-atleta, garantiu mais 500 milhões nesse ciclo Olímpico, o que custeou apoio financeiro mensal para vários atletas.
Um programa esportivo do Ministério da Defesa (PAAR – criado em 2008) também é responsável por apoiar vários atletas brasileiros.Para os Jogos Olímpicos de Tóquio, embarcaram 92 atletas militares. É importante destacar a participação do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) no apoio ao esporte nacional. O CBC também recebe recursos das loterias para o fomento ao esporte.
Além disso, as leis de incentivo fiscal ao esporte, federal e estaduais, tem contribuído para o fortalecimento de projetos necessários para o esporte nacional. Vale pôr em evidência nos últimos anos a melhor gestão das entidades esportivas, como federações, confederações, COB, CPB, entre outros.Com tudo isso, desde que continuemos com esses incentivos econômicos, com nosso povo talentoso e trabalhador, a perspectiva para os Jogos Olímpicos de Paris é a melhor possível.
Adriano Loureiro
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